Há cerca de duas semanas estivemos em Seattle, nos Estados Unidos – sede de grandes empresas como a Amazon e Starbucks.
Por lá, no começo do ano, a Amazon inaugurou a AmazonGo, uma loja totalmente informatizada e com tecnologia de ponta, onde você entra, escolhe o que quer, pega e sai: sem passar por caixas, sem passar por conferências. Depois de um tempinho, a conta dos itens que você pegou vem para seu cartão de crédito. Show!
A pesquisa da Deloitte diz o seguinte:
Principais descobertas
- A tecnologia criou mais empregos do que reduziu nos últimos 144 anos;
- Os avanços tecnológicos reduziram de trabalhos maçantes, perigosos e repetitivos. O setor agrícola foi o primeiro a experimentar essa mudança. Em 1871, ele era responsável por 6,6% da força de trabalho da Inglaterra e do País de Gales. Hoje, essa porcentagem representa 0,2%;
- Em geral, a inovação tecnológica resultou em menos pessoas empregadas por sua força física e mais sendo contratadas para trabalhos que envolvem enfermagem ou assistência a outras pessoas. Em 1871, apenas 1,1% dos trabalhadores tinham profissões ligadas ao cuidado de saúde. Em 2011, esses profissionais ocupavam quase um quanto da força de trabalho dos dois países analisados;
- A tecnologia impulsionou a contratação em setores de conhecimento intensivo, como medicina, contabilidade e serviços profissionais;
- A tecnologia tem reduzir o custo de itens de uso diário, propiciou uma parte maior de rendimentos pessoais para outros gastos e, consequentemente, criou novas demandas e empregos. Em 1871, por exemplo, havia um cabeleireiro para cada 1.793 ingleses e galeses. Atualmente, há um profissional para cada 287
* Texto retirado do blog do Daniel Godri e reproduzido aqui no Clube do Palestrante.
Foto de capa: Andy Kelly