Não é segredo para ninguém que estamos vivendo uma tremenda recessão econômica, muitas pessoas até afirmam categoricamente que estamos numa crise econômica. Mas na verdade talvez não seja uma crise econômica que nós vivemos e sim um efeito econômico de uma crise de lideranças.
E por sua vez, essa crise de lideranças está ancorada numa crise de valores. Pois nós enquanto sociedade, comunidade e/ou família acabamos perdendo diversos valores que nos trouxeram até aqui.
E também, essa crise de valores está ancorada numa crise de educação. E todo processo de educação, por si só, é um processo que pode ser interpretado como uma revolução do pouquinho.
O quanto nós, ao longo de nossa vida vamos vivendo e colocando em prática atitudes, e vamos colhendo resultados dessa atitudes, nós vamos construindo os nosso valores.
Quando nós começamos a olhar isso de uma forma menos complexa,e simplificando a relação entre todos esses fatores, nós começamos a assumir um pouco mais o controle sobre aquilo que está ao nosso alcance para realizar.
Portanto é comum muita gente querer sair de casa para mudar o mundo, a sociedade, o outro. Mas a verdadeira revolução que podemos empreender de verdade para que haja bom resultado é quando nós não tomamos o poder “lá fora” mas tomamos o “poder de si mesmo” e nos mudarmos.
Pense nisso, pois quando nós atribuímos tudo isso à crise nós acabamos entrando num piloto automático e justamente por isso acabamos delegando, inclusive, as nossas possibilidades de agir e reagir para outras pessoas que talvez nem saibam que existimos. Ou então delegamos isso ao tempo, esperando as coisas acontecerem por si só.
Apenas quando passarmos a entender que valores alicerçam a nossa vida e a nossa tomada de decisão a partir daí começamos a fazer toda essa “roda da transformação” girar e acontecer, criando uma nova realidade positiva
* Texto escrito por Eduardo Zugaib, publicado originalmente no portal Eduardo Zugaib e reproduzido aqui no Clube do Palestrante.
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