“Mudanças são como “esteiras”, mas, se você as vê como uma esteira de academia ou como uma esteira de aeroporto, isso pode fazer toda diferença em seus resultados”.
Vou explicar melhor. Em situações de mudanças podemos escolher como vamos encará-las, ou como algo “que surge para te impulsionar” ou alguma coisa que você deve “resistir contra ela”.
O problema não está na mudança em si e nem nas consequências, pois a maioria delas são inevitáveis. O problema costuma estar na resistência à ela.
Por exemplo, é muito comum as pessoas serem resistentes às mudanças nas empresas quando surge uma nova política interna, diretoria, ideia, fusão ou aquisição.
Querer lutar contra a mudança é exatamente o que prejudica o processo, pois como eu sempre digo, “resistir à mudança é como segurar um rio com as mãos”.
Em uma metáfora muito simples eu gosto de usar dois exemplos para explicar esse pensamento sobre como podemos enxergar as mudanças:
1 – A mudança como uma “esteira de academia”: esta é aquela em que você sempre tem que correr mais do que ela (lutar contra), se não é jogado para trás.
2 – A mudança como uma “esteira de aeroporto”: onde você sobe e se deixa levar para frente, aumentando sua velocidade.
Devemos ter a atitude de usar a mudança como a esteira do aeroporto e não como a esteira da academia. Se você ficar lutando contra a mudança você vai correr e continuará no mesmo lugar, ou, pior ainda, ser arremessado para trás.
Veja a mudança como uma oportunidade de ir para a frente. Pergunte-se: o que está mudando no mundo, na tecnologia, na região, no mercado, no cliente? No que eu posso “pegar carona” para me antecipar e até mudar? O que eu posso implantar como ações, projetos ou soluções? Qual lacuna a mudança pode deixar e ninguém está percebendo? Que sugestão eu posso dar para que a mudança seja mais adequada?
“Dessa forma você agirá como um protagonista das mudanças e não como uma vítima delas. Conseguirá transformar a mudança em oportunidade ao invés de transformá-la em barreira para fazer a diferença”.
Ser protagonista, nesse contexto, significa que “somos capazes de agir de acordo com nossas escolhas”.
Em cenários de mudanças, seja um protagonista.
* Texto retirado do blog do Marcelo de Elias e reproduzido aqui no Clube do Palestrante.
Foto de capa: Håkon Grimstad