Você já se deu conta de que sua vida e sua performance não mudam em nada quando você só fica na fase da reclamação?
A coisa mais comum é atribuir todas as causas de acontecimentos errados às outras pessoas ou aspectos externos, como por exemplo: trabalho, situação financeira, família, pais ou filhos, companheiro ou companheira, crise… Mas no fundo, nada disto tem importância em nossos resultados ou na nossa felicidade, principalmente se você trocar a reclamação por atitude para se atrever a mudar o que tem que ser mudado. E essa mudança começa obrigatoriamente por você e por seus atos.
A reclamação para você pode ser algo mais cômodo e te trazer um alívio ao empurrar para os outros ou para fatores externos os problemas que estão te acompanhando, e isto é um vício da nossa mente que cria este padrão de desculpas que, como resultado, só nos traz prejuízo para a saúde mental e não resolve absolutamente nada.
Você acaba criando um mundo fora da realidade que não contribui em nada para o que precisa ser resolvido e lhe rouba o foco da causa do problema, criando um modelo de percepção do cérebro que muda a forma da realidade, fazendo você reproduzir este padrão de reclamar de tudo e de todos numa forma negativa de pensamento. Conforme a Lei da Atração, quanto mais coisas negativas você pensa, mais coisas negativas você atrai para sua vida.
Tenho certeza que você conhece não uma, mas várias pessoas que passam o tempo todo reclamando de tudo o que acontece num ciclo sem fim e claramente se tornam pessoas amargas, o que não gostaríamos de nos tornar.
Nós só temos um ciclo de passagem por esta vida, a decisão de como iremos viver é um livre arbítrio exclusivamente nosso. Como você prefere viver? Reclamando o tempo todo, sempre que algo dá errado? Ou usar os percalços da vida para amadurecer, aprender, evoluir e criar um bem-estar que irá garantir o seu sucesso futuro?
Basta notar que para a maioria das pessoas normais, o fato de caminharem com suas próprias pernas já é motivo de comemoração se comparadas com pessoas deficientes ou amputadas que não têm esse privilégio. E conheço mais pessoas normais que reclamam do que os ditos deficientes que escolheram a superação como uma nova forma de enxergar a vida.
Você perdeu seu emprego? Com certeza, inconscientemente, você passe a se influenciar e acreditar que a culpa foi do seu chefe, de seus colegas ou do mercado ou alguém que “te puxou o tapete”, mas pense bem… A empresa foi fechada ou pessoas da sua equipe continuaram trabalhando lá? Será que a demissão não foi provocada por algum comportamento ou desempenho seu? O que você pode aprender com isso? Como no seu próximo emprego você pode evitar este padrão?
Sua vida conjugal já não é a mesma? Você acha que a convivência com seu(ua) companheiro(a) ficou insuportável? Mas ele(a) não é a mesma pessoa que você escolheu como parceiro(a)? O que você pode fazer para a convivência voltar a ser como era? Ou melhorar?
Sua saúde já não é a mesma? Você está fazendo alguma coisa para cuidar da sua saúde?
Como podemos fazer para “ensinar” nosso cérebro a trocar pensamentos negativos de reclamações para pensamentos positivos de oportunidades?
* Texto retirado do blog do Paulo Torrezan e reproduzido aqui no Clube do Palestrante.
Foto de capa: Joshua Hoehne